e luteranos se referem a ele como São Miguel Arcanjo ou simplesmente
Miguel ou simplesmente como Arcanjo Miguel.
Em hebraico, Miguel significa "aquele que é similar a Deus" (mi-"quem", ka-"como", El-"deus"),
o que é tradicionalmente interpretado como uma pergunta retórica: "Quem como Deus?"
(em latim: Quis ut Deus?), para a qual se espera uma resposta negativa, e que implica
que "ninguém" é como Deus. Assim, Miguel é reinterpretado como um símbolo de humildade
perante Deus. Na Bíblia Hebraica, Miguel é mencionado três vezes no Livro de Daniel, uma
como um "grande príncipe que defende as crianças do seu povo". A ideia de Miguel como um
advogado de defesa dos judeus se tornou tão prevalente que, a despeito da proibição rabínica
contra se apelar aos anjos como intermediários entre Deus e seu povo, Miguel acabou tomando
um lugar importante na liturgia judaica.Em Apocalipse 12:7-9, Miguel lidera os exércitos de Deus
Miguel é citado especificamente como "arcanjo". Os santuários cristãos em honra a Miguel
começaram a aparecer no século IV, quando ele era percebido como um anjo de cura, e, com
o tempo, como protetor e líder do exército de Deus contra as forças do mal. Já no século VI,
a devoção a São Miguel já havia se espalhado tanto no oriente quanto no ocidente. Com o passar
dos anos, as doutrinas sobre ele começaram a se diferenciar.
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