segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Baixo crescimento do PIB brasileiro faz México rivalizar como potência


Deco Bancillon
Publicação: 03/09/2012 08:42 Atualização:
O fraco crescimento da atividade nos dois primeiros anos da administração de Dilma Rousseff — 2,7% em 2011, e entre 1,2% e 1,8% em 2012 — esquentou um debate nada promissor para o Brasil, que ostenta hoje o sexto Produto Interno Bruto (PIB) do mundo: a possibilidade de ser ultrapassado pelo México como maior economia da América Latina nos próximos 10 anos. Ainda que a discussão, alimentada pelo banco japonês Nomura, seja vista com desdém pelo Palácio do Planalto e pelo Ministério da Fazenda, o fato de o país não estar reagindo aos estímulos dados pelo governo, devido à grande desconfiança de empresários e consumidores, acendeu o sinal de alerta em Brasília.

Em relatório encaminhado a clientes, o Nomura assinala: “Caso a nossa previsão se torne realidade, essa seria uma história de sucesso latino-americana de um país com políticas neoliberais e forte produção de manufaturados superando um exportador de matérias-primas de abordagem mais estatizante”. Pelas projeções do banco, a liderança do Brasil, conquistada em 2005, será superada se a economia crescer, em média, 2,75% ao ano (piso das estimativas da instituição) e o México cravar expansão anual de 4,75% até 2022. Atualmente, o PIB brasileiro é de US$ 2,4 trilhões, e o mexicano, de US$ 1,1 trilhão.

FONTE:  http://www.correiobraziliense.com.br

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