O encontro, no último dia 31, reuniu cerca de mil agentes da Pastoral da Criança
Crédito: Cacilda Medeiros
"Um exemplo de como se vive a missão: servir à criança e à mãe menos favorecida". Assim Francinete Azevedo, residente na cidade de Barcelona (RN), resume o trabalho da Pastoral da Criança, na qual ela é engajada há 20 anos. Francinete esteve entre as cerca de mil pessoas, entre coordenadores paroquiais, de áreas e líderes, que lotaram o Santuário dos Mártires, no bairro de Nazaré, Natal, no último dia 31 de agosto, para celebrar os 30 anos da Pastoral da Criança. No Santuário, as caravanas, de todas as partes da Arquidiocese de Natal, começaram a chegar antes das 8 horas da manhã. Depois de um momento de acolhida e do lanche partilhado, houve a celebração eucarística em ação de graças, presidida pelo Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha. O Arcebispo começou a homilia, dizendo que estava ali, diante de uma assembleia bonita e numerosa. "Temos muito o que agradecer pelos os 30 anos da Pastoral da Criança, que, com sua ação, tem produzido muitos frutos", destacou. Ele também lembrou que teve a graça de participar do Congresso Nacional em comemoração às três décadas da Pastoral, no final de julho, na cidade de Aparecida (SP). "É uma alegria ver este Santuário repleto de pessoas que estão a serviço da vida. Que Deus os recompense", disse Dom Jaime, na homilia.
Após a missa, aconteceu uma reflexão, sobre a vocação do leigo, feita pelo ex-cordenador arquidiocesano , Vital Bezerra. Ele citou o Papa Francisco para falar do tema. "A missão do leigo, na Pastoral da Criança, deve se basear em quatro palavras, ditas pelo Papa Francisco: caminhar, edificar, professar e celebrar", enfatizou Vital.
Organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Pastoral da Criança é uma instituição de base comunitária que tem o trabalho baseado na solidariedade e partilha, fundada em 1983, pela médica sanitarista, Zilda Arns Neumann, no município de Florestópolis (PR). Na Arquidiocese de Natal, esta pastoral existe há 27 anos e atende, por mês, aproximadamente 10 mil crianças, de zero a seis anos de idade. O trabalho foi implantado, nas terras potiguares, por Ieda Fernandes e Maria da Conceição Santos. Segundo Ieda e Conceição, as primeiras coordenadoras arquidiocesanas, na capital, a primeira experiência foi na Paróquia de São Sebastião, no Alecrim, e, no interior, no município de Rio de Fogo. Depois, elas levaram o trabalho para as dioceses de Caicó e de Mossoró.
Fonte: Arquidiocese de Natal
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