“Com a Fé e a União nossos passos um dia vão chegar.”
Caros amigos/as e companheiros/as de caminhada,
Todos estão me perguntando porque eu ainda não me pronunciei sobre a retirada sem justificativa da minha pessoa da Equipe de Formação da Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Natal. Se vocês me conhecem bem, sabemque eu não sou homem de me calar, mas fiz este esforço durante este tempo esperando ao menos um email, uma ligação, uma justificativa vinda da coordenação arquidiocesana da PJ Natal, porque desligar o telefone na minha cara sem uma mínima justificativa que fosse é uma atitude covarde, não é atitude de homem!
Depois de rezar esta situação e me por e refletir, trago em meu coração dois sentimentos. O primeiro deles é a TRISTEZA!
Tristeza porque em uma pastoral onde teoricamente todos devem ter "VOZ, vez, lugar", fui excluído por falar o que penso e não pensar pastoral como a maioria. Estava há exatos oito anos na equipe de formação, desde a sua fundação, e fui excluído por questionar o trabalho ínfimo de formação realizado pelas equipes de formação e assessoria. Excluído por questionar o porquê da formação não chegar às bases do interior, após ouvir de pessoas da coordenação e formação que "não é nosso dever chegar às bases, e que nunca conseguiremos atender a todas por igual". É difícil ouvir estas palavras quando se vê a realidade carente de formação das nossas bases do interior. Excluído por questionar uma coordenadora que fala tanto em protagonismo juvenil, e permanece a três mandatos na diocese (alegando que o primeiro não foi valido, pois ela foi indicada e não votada), além de coordenar o Regional Nordeste II e fazer parte da Coordenação Nacional da PJ. Excluído por questionar um encontro de assessores onde a maioria dos participantes não era assessor, onde atualmente não se tem mapeados quem são os assessores das bases da arquidiocese. Triste por ouvir assessores dizendo que o ministério da assessoria requer processo, e ver pessoas que não passaram sequer pelas etapas do processo e educação na fé na assessoria da pastoral, apenas porque souberam bajular. E mais triste ainda por ver assessores arquidiocesanos MANDAREM as pessoas me excluírem do facebook, não falar mais comigo, e exigir que a coordenação me retirasse da equipe de formação.
Tristeza por desde o início deste ano não ter sido convidado às reuniões da equipe de formação. Por após a última assembléia arquidiocesana, não ter sido me dado o espaço para falar aos meu companheiros de caminhada os meus sentimentos com relação aos rumos que a PJ Natal estava tomando. Tristeza por ver companheiros de caminhada me excluindo dos espaços, me vendo como uma ameaça, achando que a minha critica se resume a despeito, e não como sendo a voz dos sem voz.
Tristeza por ver que a PJ está se tornando um espaço de carreirismo, de bajulação, onde amizades estão acima de valores, onde falta coerência! Onde pessoas entram em um estado de conformismo que as fazem achar que tudo está bom, tudo está perfeito. Tristeza também por ver muitos companheiros de minha paróquia se omitindo, para não criar problemas com a atual coordenação diocesana, e outros ridicularizando esta situação com indiretas a minha pessoa. Talvez tudo isso seja em busca de apoios políticos ou do seu "lugar ao sol" na elitista e intocável "Equipe de Formação".
O segundo sentimento que trago é a ESPERANÇA. A esperança de ver que as nossas bases estão despertando a realidade. De ver que NOSSO POVO ESTÁ MAIS CRÍTICO, de ver que o nosso povo quer participar da construção da pastoral, e não deixar que um grupo restrito o faça. Mesmo tendo excluído de forma covardes as vozes das nossas bases, elas não se calaram! Foram profetas como Jeremias, Isaias, João Batista e o próprio Jesus Cristo. A esperança de saber que “a FÉ, a FORÇA e a nossa UNIÃO, removem DITADORES do lugar”. Quero agradecer as diversas demonstrações de apoio recebidas desde o início. Eu sinto o tamanho da responsabilidade que tenho em representar os anseios de vocês. Mesmo não tendo títulos como os outros, vocês confiam em mim. Sou grato e continuarei a desenvolver uma militância que os represente cada vez mais, para a construção do Reino de Deus, fazendo de Jesus Cristo cada vez mais conhecido e amado.
No fundo, nada mudou. Apenas deixei de estar em um espaço. Mas continuo no principal espaço que devo estar: AS BASES! E deste espaço meus caros, ninguém poderá me retirar! É nas bases que eu sou feliz, é nas bases que eu vivo o evangelho. São vocês, as bases, o meu lugar de felicidade!
Se alguém aí descobrir o motivo da minha saída, por favor me avise, porquê até agora...
Na Esperança de dias melhores,
Felipe Andrew,
Cristão, Católico, Militante, Assessor da PJ de Sant´Ana, PJoteiro.
#PJNABASE!
Caros amigos/as e companheiros/as de caminhada,
Todos estão me perguntando porque eu ainda não me pronunciei sobre a retirada sem justificativa da minha pessoa da Equipe de Formação da Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Natal. Se vocês me conhecem bem, sabemque eu não sou homem de me calar, mas fiz este esforço durante este tempo esperando ao menos um email, uma ligação, uma justificativa vinda da coordenação arquidiocesana da PJ Natal, porque desligar o telefone na minha cara sem uma mínima justificativa que fosse é uma atitude covarde, não é atitude de homem!
Depois de rezar esta situação e me por e refletir, trago em meu coração dois sentimentos. O primeiro deles é a TRISTEZA!
Tristeza porque em uma pastoral onde teoricamente todos devem ter "VOZ, vez, lugar", fui excluído por falar o que penso e não pensar pastoral como a maioria. Estava há exatos oito anos na equipe de formação, desde a sua fundação, e fui excluído por questionar o trabalho ínfimo de formação realizado pelas equipes de formação e assessoria. Excluído por questionar o porquê da formação não chegar às bases do interior, após ouvir de pessoas da coordenação e formação que "não é nosso dever chegar às bases, e que nunca conseguiremos atender a todas por igual". É difícil ouvir estas palavras quando se vê a realidade carente de formação das nossas bases do interior. Excluído por questionar uma coordenadora que fala tanto em protagonismo juvenil, e permanece a três mandatos na diocese (alegando que o primeiro não foi valido, pois ela foi indicada e não votada), além de coordenar o Regional Nordeste II e fazer parte da Coordenação Nacional da PJ. Excluído por questionar um encontro de assessores onde a maioria dos participantes não era assessor, onde atualmente não se tem mapeados quem são os assessores das bases da arquidiocese. Triste por ouvir assessores dizendo que o ministério da assessoria requer processo, e ver pessoas que não passaram sequer pelas etapas do processo e educação na fé na assessoria da pastoral, apenas porque souberam bajular. E mais triste ainda por ver assessores arquidiocesanos MANDAREM as pessoas me excluírem do facebook, não falar mais comigo, e exigir que a coordenação me retirasse da equipe de formação.
Tristeza por desde o início deste ano não ter sido convidado às reuniões da equipe de formação. Por após a última assembléia arquidiocesana, não ter sido me dado o espaço para falar aos meu companheiros de caminhada os meus sentimentos com relação aos rumos que a PJ Natal estava tomando. Tristeza por ver companheiros de caminhada me excluindo dos espaços, me vendo como uma ameaça, achando que a minha critica se resume a despeito, e não como sendo a voz dos sem voz.
Tristeza por ver que a PJ está se tornando um espaço de carreirismo, de bajulação, onde amizades estão acima de valores, onde falta coerência! Onde pessoas entram em um estado de conformismo que as fazem achar que tudo está bom, tudo está perfeito. Tristeza também por ver muitos companheiros de minha paróquia se omitindo, para não criar problemas com a atual coordenação diocesana, e outros ridicularizando esta situação com indiretas a minha pessoa. Talvez tudo isso seja em busca de apoios políticos ou do seu "lugar ao sol" na elitista e intocável "Equipe de Formação".
O segundo sentimento que trago é a ESPERANÇA. A esperança de ver que as nossas bases estão despertando a realidade. De ver que NOSSO POVO ESTÁ MAIS CRÍTICO, de ver que o nosso povo quer participar da construção da pastoral, e não deixar que um grupo restrito o faça. Mesmo tendo excluído de forma covardes as vozes das nossas bases, elas não se calaram! Foram profetas como Jeremias, Isaias, João Batista e o próprio Jesus Cristo. A esperança de saber que “a FÉ, a FORÇA e a nossa UNIÃO, removem DITADORES do lugar”. Quero agradecer as diversas demonstrações de apoio recebidas desde o início. Eu sinto o tamanho da responsabilidade que tenho em representar os anseios de vocês. Mesmo não tendo títulos como os outros, vocês confiam em mim. Sou grato e continuarei a desenvolver uma militância que os represente cada vez mais, para a construção do Reino de Deus, fazendo de Jesus Cristo cada vez mais conhecido e amado.
No fundo, nada mudou. Apenas deixei de estar em um espaço. Mas continuo no principal espaço que devo estar: AS BASES! E deste espaço meus caros, ninguém poderá me retirar! É nas bases que eu sou feliz, é nas bases que eu vivo o evangelho. São vocês, as bases, o meu lugar de felicidade!
Se alguém aí descobrir o motivo da minha saída, por favor me avise, porquê até agora...
Na Esperança de dias melhores,
Felipe Andrew,
Cristão, Católico, Militante, Assessor da PJ de Sant´Ana, PJoteiro.
#PJNABASE!
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