segunda-feira, 7 de maio de 2012

Serra de São Bento tem Polpa de Fruta sem conservantes

Serra de São Bento/RN

A agroindústria de polpa de fruta de Serra de São Bento tem compromisso de produzir as polpas com frutas da época e sem conservador químico. As polpas são produzidas com frutas do município e  região cultivadas pelos agricultores familiares.

Os responsáveis pela gerencia e produção da agroindústria garantem que as polpas são produzidas sem acréscimo de água e nenhum tipo de conservante químico, tendo a certificação do Ministério da Agricultura, uma conquista do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar – SINTRAF o qual dá assistência técnica a agroindústria.

As polpas são comercializadas a partir de CR$ 0,80 o pacote com 100g.

Confira a tabela de preço das frutas da época

100g
PC 400g
500g
1kl
Cajá
CR$ 0,80
R$ 3,00
R$ 3,50
R$ 5,00
Goiaba
CR$ 0,80
R$ 3,80
R$ 3,00
R$ 4,00
Acerola
CR$ 0,80
R$ 3,00
R$ 3,50
R$ 5,00
Maracujá
CR$ 0,80
R$ 3,00
R$ 4,50
R$ 7,00



Crise no TJRN tem destaque na mídia nacional

Rio Grande do Norte

Tribuna do Norte: Há cerca de 400 documentos que autorizam pagamentos de precatórios a laranjas assinados pelos ex-presidentes do Tribunal de Justiça Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro. O levantamento feito pelo Banco do Brasil, que está sendo enviado para a comissão interna do Tribunal de Justiça do RN, chegou a esse número até o presente momento. A quantidade de cheques e ofícios pode superar esse número até o fim da inspeção nos precatórios, que deve acontecer em 10 dias. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou contato com a comissão, mas nenhuma informação foi repassada por orientação do Conselho Nacional de Justiça.
Até o momento a comissão identificou pouco mais de R$ 14 milhões em desvios. Já não se tem a expectativa de que a quantidade de dinheiro desviado chegue a R$ 20 milhões. De acordo com informações, o trabalho deve ser concluído em cerca de 10 dias. A comissão interna do TJ foi instituída no dia 10 de janeiro desse ano. O último relatório, a exemplo dos anteriores, será remetido ao Conselho Nacional de Justiça, ao Superior Tribunal de Justiça e ao Ministério Público Estadual.

As principais provas coletadas até o momento contra Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro, segundo informações do Ministério Público Estadual, são cheques e ofícios determinando pagamentos. Os  cheques nominais estavam em favor de Carla Ubarana, George Leal, Glex Empreendimentos (empresa de George) e dos laranjas do esquema. Na avaliação dos promotores são as determinações  de pagamento assinadas por Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro que dão mais contundência às suspeitas contra os dois ex-presidentes do TJRN.
Os documentos mostrados pelo MPE não são ofícios de fato e não têm numeração. Segundo o MPE, foram instrumentos utilizados pela presidência do TJRN para transferir valores, e supostamente para pagar precatórios, às contas das pessoas que mais tarde seriam identificadas como laranjas do esquema de fraudes. Há transferências para as contas de Carlos Eduardo Palhares e Carlos Alberto Fasanaro, em valores que oscilam entre R$ 70 mil e R$ 80 mil.
Um detalhe chama a atenção: os instrumentos oficiais de pagamentos de precatórios utilizados durante o período 2007/2011, quando se deram os desvios, eram cheques nominais e guias de pagamento. As determinações de transferências são formas "extra-oficiais", utilizadas unicamente para pagamento aos laranjas. O promotor do Patrimônio Público, Flávio Pontes, explicou na semana passada que não existe registro de precatórios "reais", para pessoas que realmente tinham o direito de receber o dinheiro, pagos com essas determinações judiciais. "Esse expediente foi utilizado unicamente para transferências de recursos para os laranjas", disse.  
Um dos ofícios autorizou o pagamento de R$ 72,5 mil em 17 de janeiro de 2011 através de um ofício assinado por Rafael Godeiro ainda em 2009, mais de um ano depois e quando o ex-presidente nem era mais ordenador de despesas do TJRN.

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