domingo, 31 de março de 2013

Feliz Páscoa hoje e todos os dias!




Desejo-te uma Feliz Páscoa Hoje, e todos os dias da Tua vida Que a alegria da Páscoa invada o teu coração e o daqueles que amas, irradiando luz para iluminar e fazer brilhar o mundo em que vivemos, enchendo-o de SAÚDE PAZ E AMOR Tenha uma feliz Páscoa... Que o coelhinho te traga muito mais que simples ovos de chocolate... Que ele te traga muita saúde, amor, felicidade, compreensão, carinho... Que você seja abençoado, por Aquele que nos deu Sua vida... É o que te desejo sinceramente porque amigos como você a gente não pode esquecer... Felicidades!!! Feliz Páscoa!!!
 Páscoa, momento de união, de parar para refletir, de ver a vida de diferente, de ver gente como a gente. JESUS morreu e ressuscitou para mostrar ao mundo o verdadeiro sentido da VIDA.


Evangelho do dia


No caminho de Emaús - Lc 24,13-35

Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos iam para um povoado, chamado Emaús, a uns dez quilômetros de Jerusalém. Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. Os seus olhos, porém, estavam como vendados, incapazes de reconhecê-lo. Então Jesus perguntou: “O que andais conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: “És tu o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes dias?” Ele perguntou: “Que foi?” Eles responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e diante de todo o povo. Os sumos sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós esperávamos que fosse ele quem libertaria Israel; mas, com tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos assustaram. Elas foram de madrugada ao túmulo e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que ele está vivo. Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém viu”. Então ele lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! Não era necessário que o Cristo sofresse tudo isso para entrar na sua glória?” E, começando por Moisés e passando por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, as passagens que se referiam a ele. Quando chegaram perto do povoado para onde iam, ele fez de conta que ia adiante. Eles, porém, insistiram: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” Ele entrou para ficar com eles. Depois que se sentou à mesa com eles, tomou o pão, pronunciou a bênção, partiu-o e deu a eles. Neste momento, seus olhos se abriram, e eles o reconheceram. Ele, porém, desapareceu da vista deles. Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” Naquela mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém, onde encontraram reunidos os Onze e os outros discípulos. E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como o tinham reconhecido ao partir o pão.

Grupo Juc comemora aniversário

 O grupo de jovens de Monte das Gameleiras Juc - Juventude unida a Cristo comemora hoje 4 anos de nascimento. Durante o dia todos haverá atividades com os jovens. Hoje as 5 horas da manhã houve caminhada Penitencial e a programação segue com palestras e encerra com a Santa Missa  as 17 horas. Parabéns a Juc por mais um ano. 


sábado, 30 de março de 2013

Serra de São Bento/RN: Grupo de jovens da paróquia realizou a Encenação da Paixão de Cristo pelas ruas da cidade

Serra de São Bento/RN

A encenação da Paixão de Cristo começou em frente à Igreja Matriz de São Bento Abade por volta das 16h10 com céu azul. Com mínima estrutura o grupo de jovens da Capela do Frei Damião apresentou muito bem a Paixão de Cristo, varias pessoas se emocionaram durante o percurso da apresentação, as estações foram marcadas em casas pelas ruas da cidade. 

No final da apresentação até o céu cooperou para fazer parte do cenário, pois como diz a Bíblia o céu ficou escuro quando Cristo morreu na Cruz. Observem as fotos desde começo. Agradecemos aos jovens do Grupo de jovens portadores da paz do conjunto Frei Damião e alguns componentes do Jobs pela bela apresentação. O padre Mario Gomes de França acompanhou toda a via sacra ao lado do povo de Deus.

Fotos: Erinilson Cunha

A luz da Ressurreição de Cristo brilha em nosso meio

Grande é a nossa alegria ao ver a luz que brilha nas trevas. É a noite santa da “Vigília Pascal”. O símbolo predominante desta noite de Páscoa é a “luz”.
O amor de Deus é glorificado na “luz” das maravilhas da criação (cf. Gn 1,1—2,2). Aprisionados nas trevas da opressão egípcia, os filhos de Israel se alegram ao verem a “luz” da libertação que os conduz à glória da liberdade (cf. Ex 14,15—15,1). Por meio do profeta Isaías, o Senhor reacende as esperanças de Seu povo, oferecendo-lhe, gratuitamente, a vida em prosperidade e, deste modo, a “luz” da salvação (cf. Is 55,1-11).
É o símbolo mais destacado do Tempo Pascal. A palavra “círio” vem do latim ”cereus”, de cera. O produto das abelhas que com Cristo toma uma nova dimensão. Uma vez acesso, significa, ante os olhos do mundo, a glória de Cristo Ressuscitado. Por isso, grava-se, em primeiro lugar, a cruz no círio. A cruz de Cristo devolve à cada coisa seu sentido. Por isso, o Cânon Romano diz: “Por Ele segue criando todos os bens, os santificas, os enche de vida, os abençoas e repartes entre nós”.
Ao gravar na cruz as letras gregas “Alfa e Ômega” e as cifras do ano em curso, o celebrante proclama: “Cristo ontem e hoje, Princípio e Fim, Alfa e Ômega. D’Ele é o tempo e a eternidade. A Ele a glória e o poder. Pelos séculos dos séculos. Amém”. Ele expressa, com gestos e palavras, toda a doutrina do império de Cristo sobre o cosmos exposta em São Paulo. Nada escapa da Redenção do Senhor. Homens, coisas e tempo estão sob Sua potestade.
O Círio é decorado com grãos de incenso, o qual segundo uma tradição muito antiga, passaram a significar simbolicamente as cinco chagas de Cristo: “Por tuas chagas santas e gloriosas nos proteja e nos guarde Jesus Cristo, nosso Senhor”.
O celebrante termina acendendo o fogo novo, dizendo: “A luz de Cristo, que ressuscita glorioso, dissipe as trevas do coração e do espírito”.
Após acender o Círio que representa Cristo, a coluna de fogo e de luz que nos guia pelas trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança a procissão dos ministros. Enquanto a comunidade acende as suas velas no Círio recém aceso, escuta-se cantar três vezes: “Luz de Cristo”.
Essas experiências devem ser vividas com uma alma de criança, singela, mas vibrante, para estar em condições de entrar na mentalidade da Igreja neste momento de júbilo. O mundo conhece demasiado bem as trevas que envolvem a sua terra em desgraça e tormento. Porém, nesta hora, pode-se dizer que sua desventura atraiu a misericórdia e que o Senhor quer invadir a toda realidade com torrentes de sua luz.
Já os profetas haviam prometido a luz: “O Povo que caminha em meio às trevas viu uma grande luz”, escreve Isaías (Is 9,1; 42,7; 49,9). Esta luz que amanhecerá sobre a Nova Jerusalém (Is 60,1ss.) será o próprio Deus vivo, que iluminará aos seus e seu Servo será a luz das nações (Is 42,6; 49,6).
O catecúmeno que participa desta celebração da luz sabe por experiência própria que, desde seu nascimento, está em meio às trevas; mas tem o conhecimento de que Deus o chamou para sair das trevas e a entrar em sua luz maravilhosa (1 Pd 2,9). Dentro de uns momentos, na pia batismal, “Cristo será sua luz” (Ef 5,14). Passará das trevas à “luz no Senhor” (Ef 5,8).
Em seguida, é proclamada a grande ação de graças. Este hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, alegria do céu, da terra, da Igreja, da assembleia dos cristãos. Esta alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas.
Seu tema é a história da salvação resumida pelo poema. Uma terceira parte consiste em uma oração pela paz, pela Igreja, por suas autoridades e seus fiéis, pelos governantes das nações, para que todos cheguem à pátria celestial.
Nesta noite, a comunidade cristã se detém mais do que o normal na proclamação da Palavra. Tanto o Antigo como o Novo Testamento falam de Cristo e iluminam a História da Salvação e o sentido dos sacramentos pascais. Há um diálogo entre Deus que se dirige ao seu povo e o povo que Lhe responde pelos salmos e preces.
As leituras da Vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor chave é a que nos deu o próprio Cristo: “… e começando por Moisés e por todos os profetas em todas as Escrituras o que a ele dizia respeito” (Lc 24, 27).
A celebração Eucarística é o ápice da Noite Pascal. É a Eucaristia central de todo o ano. Cristo, o Senhor Ressuscitado, nos faz participar do seu Corpo e do seu Sangue, como memorial da Sua Páscoa.
O apóstolo Paulo nos apresenta o batismo como um sinal real da nossa participação na morte e ressurreição de Cristo Jesus. Pelo batismo morremos para o pecado e ressurgimos para a vida. É a “luz” da vida nova em Cristo ressuscitado que brilha nas trevas do pecado (cf. Rm 6,3-11).
A verdade da ressurreição é a certeza da “luz” que brilha nas trevas e aponta a vida nova. Na escuridão, não vemos nada, mas quando se acende a “luz”, enxergamos a vida que é o fruto do amor. A vida gerada pelo amor só pode ser vista na “luz”. Neste sentido é que afirmamos que “o amor foi glorificado na luz”. De fato, a “Luz da Ressurreição” faz com que a vida gerada com a força do amor seja exaltada, glorificada, tornando-se esplêndida aos nossos olhos.
O amor presente nas mãos de Jesus, que lava os pés de Seus discípulos, e presente no pão que lhes é repartido, é o amor assumido na cruz, e hoje glorificado na Luz da Ressurreição.
Cristo ressuscitou como havia dito. Aleluia! Somos todos convidados a acolher esta “noite da luz eterna” para que, em meio às trevas do pecado e de tantos outros problemas e desafios, brilhe e se abra a porta de saída para a vida, para o amor e para a alegria do Cristo Ressuscitado.
Padre Bantu Mendonça

FONTE: http://blog.cancaonova.com/homilia/2013/03/30/

O desconhecido sentido do Sábado Santo

Pe. Joãozinho, scj
Teólogo, escritor e compositor


Arquivo pessoal
''O ser humano vive porque é amado e pode amar; e se até no espaço da morte penetrou o amor, então também lá chegou a vida'', destaca Pe. Joãozinho
 
A Semana Santa é um tempo forte para celebrarmos os mistérios mais intensos de nossa fé: a salvação que nos veio pela vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus. Caminhamos no retiro quaresmal meditando sobre estes temas até chegarmos ao núcleo no “Tríduo Pascal”: quinta, sexta, sábado e domingo. Quatro dias! 

Mas tríduo não quer dizer três? É que o dia litúrgico começa na véspera e vai até a outra véspera. Assim, a Missa do Crisma, que acontece nas catedrais presidida pelo bispo com a presença dos padres e de parcela representativa do povo da diocese, na quinta de manhã, marca o final da Quaresma

O Tríduo Pascal vai começar na celebração da noite: a Missa do lava-pés e da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Preste atenção e verá que ela já marca o memorial da “paixão” de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este memorial da entrega de Cristo na cruz ecoará até a Sexta-feira, com a sóbria celebração da paixão. Este é o primeiro dia do tríduo. 

O terceiro começará na véspera de sábado e será o dia da ressurreição, inaugurado pela Vigília Pascal e prolongado pelo domingo da ressurreição. Agora você pergunta: e o segundo dia? Começa na véspera de sexta-feira até a véspera de sábado. É o dia do silêncio, da sepultura, memorial da ausência. Não existe celebração litúrgica prevista para este dia. Normalmente não sabemos bem o que fazer no sábado de manhã. Parece um tempo livre, mesmo para os acostumados a viver a vida liturgicamente. Alguns aproveitam para arrumar a casa; outros para compensarem o jejum feito na Sexta-feira Santa. 

O “sábado do silêncio” é um tempo para deixarmos a semente repousar escondida debaixo da terra, esperando o milagre do germinar. Nossa vida não é feita apenas de palavras, gestos e realizações. Existe o tempo das esperas. Há momentos em que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance e só nos resta confiar. Por isso o Sábado Santo é o tempo da entrega, da confiança, de colocar-se como criança no colo de Deus. 

Nossa vida muitas vezes é dominada pelo estresse e pela correria. Corremos até para comer e para rezar. O sábado da serenidade é um tempo para celebrar sem pressa, sem palavras, sem ritos. Se a Sexta-feira Santa é um tempo de jejum, o sábado da paciência é momento para comer devagar e mastigar mais. Se a Quaresma foi um tempo intenso de oração, o sábado da saudade é um tempo de rezar sem palavras. É o momento da intimidade; de fecundar toda solidão com a presença daquele que rompe as trevas com sua luz. 

Podemos no sábado santo nos “esconder” com Jesus no sepulcro. Liturgicamente até Deus tem um tempo para se calar. Com isso nos ensina a não falar o tempo todo. É bom experimentar que mesmo calado e aparentemente ausente, Deus em seu mistério sempre está conosco. Ele nunca nos abandona. Como disse o nosso querido papa emérito Bento XVI em maio de 2010, ao visitar o Santo Sudário, em Turim: “No Sábado Santo aconteceu o impensável:  ou seja, que o Amor penetrou ‘na mansão dos mortos’:  também no escuro extremo da solidão humana mais absoluta nós podemos escutar uma voz que nos chama e encontrar alguém que nos pega pela mão e nos conduz para fora. O ser humano vive porque é amado e pode amar; e se até no espaço da morte penetrou o amor, então também lá chegou a vida. Na hora da extrema solidão nunca estaremos sozinhos”.

FONTE: http://noticias.cancaonova.com/

HOJE É O ANIVERSÁRIO DE DOM JAIME O NOSSO ARCEBISPO!






A Paróquia de São Bento Abade através do Pároco Pe. Mário Gomes de França parabeniza em nome de todos os paroquianos o nosso arcebispo e reza para que ele continue sempre perseverante nos caminhos de Deus, e  que a cada dia os nossos fiéis continuem a crescer na fé e na caridade e no amor ao próximo.

Nascido em Tangará – RN em 30 de março de 1947, Dom Jaime Vieira Rocha é atualmente Arcebispo e reponsável pela arquidiocese de Natal da qual a nossa Paróquia faz parte.Ordenação Sacerdotal: Igreja Catedral N. Senhora da Apresentação - Natal (RN) em 01 de Fevereiro de 1975.Ordenação Episcopal: Basílica de São Pedro - Vaticano Roma – Itália em 06 de Janeiro de 1996.

Sábado Santo




A liturgia que começa depois da celebração da Paixão de Cristo na sexta feira 
da Paixão dar um tom de silêncio, pois Cristo não mais está vivo, Ele morre na 
Cruz por nossos pecados e a partir de então as Igrejas tiram as toalhas dos altares
 e fecham suas portas e não há mais toque de sinos, nem barulho de músicas, pois
 a Igreja só será aberta para a Vigília Pascal no Sábado do Aleluia. A missa da 
Vigília Pascal começa em frente a Igreja com a benção do fogo novo, uma fogueira 
é montada em frente a Igreja e as pessoas trazem pedaços de madeira para ser 
depositado na fogueira. As leituras iniciais são apresentadas as escuras, que simboliza
 Cristo o morto. A partir do aleluia as luzes são acesas, os altares cobertos, as imagens
 descobertas e os sinos ficam a soar, anunciando a Ressurreição de Cristo Jesus. "O noite de 
alegria verdadeira que fez de novo unir o céu e a terra inteira!"         

Evangelho do dia

VIGÍLIA PASCAL





Evangelho segundo S. Lucas 24,1-12. 
No primeiro dia da semana, ao romper da alva, as mulheres foram ao sepulcro, levando os perfumes que haviam preparado.
Encontraram removida a pedra da porta do sepulcro
e, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
Estando elas perplexas com o caso, apareceram-lhes dois homens em trajes resplandecentes.
Como estivessem amedrontadas e voltassem o rosto para o chão, eles disseram-lhes: «Porque buscais o Vivente entre os mortos?
Não está aqui; ressuscitou! Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galileia,
dizendo que o Filho do Homem havia de ser entregue às mãos dos pecadores, ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia.»
Recordaram-se, então, das suas palavras.
Voltando do sepulcro, foram contar tudo isto aos Onze e a todos os restantes.
Eram elas Maria de Magdala, Joana e Maria, mãe de Tiago. Também as outras mulheres que estavam com elas diziam isto aos Apóstolos;
mas as suas palavras pareceram-lhes um desvario, e eles não acreditaram nelas.
Pedro, no entanto, pôs-se a caminho e correu ao sepulcro. Debruçando-se, apenas viu as ligaduras e voltou para casa, admirado com o sucedido. 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Filme será apresentado no Salão Paroquial




O padre Mário avisou na celebração de hoje a tarde que o flime da Paixão de Cristo
que estava programado para ser apresentado na Praça da crianças será exibido
 no salão paroquial. Por motivos técnicos a exibição foi transferida de local. 

Papa inclui mulheres na cerimônia de lava-pés


Internacional

Roma (AE) - O papa Francisco lavou os pés de uma dúzia de adolescentes presos em um centro de detenção juvenil de Roma durante um tradicional ritual católico da Quinta-Feira Santa. A cerimônia foi realizada no centro de detenção de Casal del Marmo, na capital italiana, onde 46 adolescentes estão presos atualmente. Muitos dos jovens ali detidos são ciganos e imigrantes do norte da África. De acordo com o Vaticano, os 12 selecionados para o ritual - dez rapazes e duas moças - não precisavam necessariamente ser católicos.


Pelo fato de os detentos serem menores de idade, o Vaticano e o Ministério da Justiça da Itália limitaram o acesso ao interior do presídio. Segundo a Rádio do Vaticano, o papa Francisco disse aos jovens detentos que Jesus Cristo lavou os pés de seus discípulos em um gesto de humildade. “Se o Senhor lava os pés de seus discípulos, vocês também devem lavar os pés uns dos outros”, disse o papa aos jovens. Mais tarde, o Vaticano divulgou um vídeo de parte do ritual que mostra Francisco ajoelhado diante dos jovens infratores enquanto lava pés brancos, negros, masculinos, femininos e até tatuados.

Depois da cerimônia, Francisco entregou a cada um dos jovens detidos na Casal del Marmo um ovo de páscoa. “Não percam a esperança”, disse o papa. “Entenderam? Com esperança, vocês podem sempre seguir em frente.”

Com a cerimônia de ontem, Francisco repete como papa o gesto de quando atuava como arcebispo de Buenos Aires e, para realizar o ritual de lava-pés, visitava presídios, hospitais e manicômios argentinos. Os papas anteriores a ele realizavam o ritual em uma basílica romana e escolhiam 12 padres para representar os 12 discípulos de quem Jesus lavou os pés.

O fato de Francisco ter incluído duas jovens no grupo também é digno de nota, uma vez que os mais tradicionalistas argumentam que os 12 discípulos de Jesus eram homens e que a Igreja é claramente dominada por homens.

Fonte: Tribuna do Norte